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Foi-nos concedido o Selo de Qualidade pelo projeto We Share One Future: Learning and Acting to Transform!
Estamos de parabéns pelo trabalho realizado no projeto:” We Share One Future: Learning and Acting to Transform”. 
Isto só foi possível graças à colaboração de todos os envolvidos (professores, alunos e pais e instituições dos cinco países envolvidos). 
Terminou, a construção da nossa Casa para a Humanidade. Um projeto em habitação sustentável do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira.
Depois do trabalho árduo dos alunos do agrupamento do 1º, 2º e 3º ciclo, e da dedicação e empenho dos alunos do Curso de Carpintaria da escola, concluímos a construção da casa em tabique, usando os recursos locais, cana e terra.
Para o ano há mais...
 

As crianças do Jardim de Infância Nº4 de Olhão festejaram o fim de mais um ano letivo com uma festa com a participação dos pais e encarregados de educação, deixando um apelo para a preservação do nosso Planeta.
No final, as crianças que terminaram este ano a educação pré-escolar e se preparam para entrar em setembro no 1.º ciclo receberam com entusiasmo os diplomas de finalistas.

Imaginar que cada um dos livros de todas as bibliotecas do mundo foram, por momentos, páginas em branco é prova irrefutável da persistência humana. Ao livro, cabe-lhe uma missão. Não basta saber ler ou interpretar. É fundamental saborear a escolha das palavras, sentir o ritmo das frases, percorrer os caminhos a que nos obrigam, permitem ou convidam as ideias, que em si, se tornaram sementes oferecidas ao leitor.
Sob o ponto de vista da fé, Guttenberg é o responsável pelo perfume das bibliotecas, o cheiro da pasta de papel que se desprende das ideias impressas, provocando sínteses de serotonina que, em romaria, nos tomam as vísceras, um efeito terapêutico, ombreado, apenas, pelo mais intenso dos sonhos, sem que haja necessidade de abrir o primeiro livro - e Homero pelas angústias a que nos obrigam os caprichos de quem escreve.
A Arte, onde o Cinema é o promontório mais visível, é produto da invenção e da imaginação, da mentira-digna, da mentira-prima, da história projetada que, como betão armado, consolida a humanidade e nos aproxima emocionalmente, transformando-nos em cidadãos conscientes.

A Biblioteca Escolar, como centro intelectual de qualquer escola, deve erguer-se e formar-se muito além da sala de aula. O conhecimento do Homem, na forma de um telemóvel, hoje nos bolsos de cada um dos nossos alunos, permite saber em segundos, descobrir em dois gestos, comunicar instantaneamente. A velocidade das novas tecnologias não se compadece com a morosidade dos currículos oficiais ou de aulas sem tutano. Os produtos digitais, muitos deles, viciantes, provocados pelo fator imediato, não encontram rival no mundo palpável, desintegrando-o ao piscar de olho. O livro perde público, mas nunca a sua força, o seu íntimo.
Trazer alunos às BE, criar novos leitores, é tarefa, cada vez mais, íngreme e complexa. Contudo, não será impossível. É Fundamental compreender quem procura, ou melhor, quem nem sabe o que procura. Mostrar livros, estantes, é muito pouco. É preciso agitar histórias, heróis, mundos, relevar as mentiras, o vício das palavras, a fome de querer saber só mais um pouco, virar a página e ouvir um segredo que alguém nos quis contar - que alguém escreveu, só para nós.

À Escola, cabe a descoberta desta pedra filosofal: como trazer gente para o sabor da escrita e da leitura? Talvez a resposta passe pela vontade de fazê-lo. Incentivar à criação, à responsabilidade de mostrar uma obra, saber criticar de uma forma honesta. O livro é um manifesto de maturidade, de consciência e de vontade. Ao Homem, cabe entender que os tempos mudam, ainda que os eletrões substituam a celulose, o livro e o seu percurso digital são as duas primeiras faces do mesmo objeto - o mundo continua a girar.
Faz-nos falta ler, sem dúvida. Uma Escola que olha para as estantes da sua biblioteca, com os olhos no passado, nunca terá turmas inteiras que as queiram ler. É preciso ter fome. E a vontade de ler passa pelo estímulo, pela demonstração do poder escondido dentro de qualquer livro, mesmo daqueles com folhas, à moda antiga.

Comecemos pela primeira página…